Na Argentina, 25 de maio é feriado nacional, Dia da Pátria, quando se comemora a Revolução de Maio. A festividade é tão importante quanto o Dia da Independência, celebrado em 09 de julho. Por isso, tradicionalmente as famílias se reúnem para celebrar e saborear “pastelitos”, empanadas e locro, um guisado de carne suína e bovina à base de feijão, milho e abóbora. Para ver a receita, clique aqui.

Para além da culinária, o patriotismo e o respeito pela data são visíveis na medida que, nas ruas, é comum encontrar pessoas usando “escarapelas” junto ao peito, uma espécie de broche nas cores da bandeira nacional. O comércio local oferta grande variedade dos adereços nessa época.

O feriado é considerado “inamovible”, que significa imóvel em espanhol, pois não pode ser mudado, diferentemente de alguns feriados que são transferidos para a próxima segunda-feira caso caiam no final de semana, os chamados “trasladados”, transponíveis em espanhol.

O dia 25 encerra a Semana de Maio, que relembra os dias que antecederam a Revolução, desde 18 de maio. Em 1810, neste período, Buenos Aires era capital do Vice-Reino do Rio da Prata, colônia do Império Espanhol. No decorrer de uma semana, no entanto, a cidade foi palco de eventos que resultaram na remoção do Vice-Rei  Baltasar Hidalgo de Cisneros e no estabelecimento da primeira junta de governo local. Essa seria a primeira iniciativa bem sucedida no processo de independência da América do Sul.

Durante a Semana de Maio, o Museu Nacional do Cabildo de Buenos Aires e da Revolução de Maio é iluminado com luzes celestes à noite e promove diversas atividades, com direito a chocolate com churros para as crianças. Para conferir a programação, clique aqui.