O que fazer em Bariloche

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O que fazer em Bariloche

Bariloche tem muito o que fazer no inverno e no verão e oferece opções de esportes de aventura e passeios charmosos durante o ano todo. Além disso, na capital do chocolate da Argentina, a gastronomia é um ponto alto.

 

Declarada Capital Argentina do Turismo de Aventura em 2012, Bariloche recebe muitos brasileiros em busca de picos nevados para esquiar e passear. A temporada começa no inverno e vai de 21 de junho e 20 de setembro, com temperaturas que oscilam entre 0º e -10º, sendo mais certa a precipitação de neve da segunda quinzena de julho ao final de agosto.

O destino, porém, é muito atrativo durante o ano inteiro e abriga um conjunto de belezas naturais, além dos seus populares cerros (morros).

Leia nossas sugestões e saiba como aproveitar cada estação em Bariloche!

 

O que fazer em Bariloche no inverno

 

Circuito Chico

O Circuito Chico é o passeio ideal para quem está em Bariloche pela primeira vez. Este tour percorre o trajeto básico de atrações turísticas com parada no Punto Panorámico, de onde se observa o Lago Perito Moreno e o majestoso Hotel Llao Llao, e no mirante do Cerro Campanário, com vista para os lagos Nahuel Huapi e Perito Moreno, lagoa El Trébol, penínsulas San Pedro e Llao e Llao, Ilha Victoria, os cerros Otto, López, Goye, Catedral e Capilla e o entorno da cordilheira de San Carlos de Bariloche.
Para mais informações, clique aqui.

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Vista do mirante do Cerro Campanário – Bariloche, Argentina

 

Cerro Catedral

O Cerro Catedral é a principal área para esquiar em Bariloche e possui a maior superfície esquiável da América do Sul, com mais de 120 km de pistas, sendo a de altitude máxima instalada a 2.180 metros acima do nível do mar, no topo. O local também é adequado para a prática de outras modalidades invernais, como raquete de neve, moto de neve, trenó e snowboard.

A origem do Cerro Catedral como centro de esqui remete à década de 1930, quando o esquiador Hans Nöbl, contratado pela Administração de Parques Nacionais, definiu que as encostas do morro eram ideais para a prática do esporte.

Em 1938, foi iniciada a construção de uma rota de ligação entre a cidade e a base da montanha, situada a 19 km do Centro Cívico de Bariloche. Atualmente, a distância pode ser percorrida por caminhos asfaltados via Avenida Bustillo ou Avenida de los Pioneros.

Aos pés do morro existe uma excelente infraestrutura de serviços e comércios, com hotéis, bares, restaurantes de culinária típica e internacional, caixas eletrônicos, pontos de transporte, centro médico e escolas de esqui para todas as idades e níveis.

Para saber como contratar a excursão com traslado de ida e volta e acompanhamento de guia, clique aqui.

Topo do Cerro Catedral – Bariloche, Argentina

 

Cerro Otto

Quem não esquia, pode se divertir no Cerro Otto, praticando caminhada com raquete de neve e esquibunda. Uma frota própria de ônibus com horários pré-estabelecidos transporta gratuitamente os visitantes na ida e na volta do Centro de Bariloche (Rua Mitre/Rua Vilegas) para a estação inferior do complexo (Avenida Pioneros, Km 5).

Um teleférico com 42 gôndolas permite que os passageiros cheguem ao ponto mais alto do morro em 12 minutos.

No topo da elevação, a 1.405 metros acima do nível do mar, está o destaque turístico: a confeitaria giratória, que proporciona visão 360º com giros que podem levar de 20 a 40 minutos, a depender da velocidade.

Há também uma discoteca, um deck panorâmico e uma galeria de arte com cópias idênticas das estátuas David, La Pietà e Moisés, famosas obras de Michelangelo.

Cerro Otto – Bariloche, Argentina

 

Piedras Blancas

Instalado em uma das faces do Cerro Otto, o Piedras Blancas é referência em esquibunda, com 3 quilômetros de pistas para a modalidade, chamada de trineo, trenó em espanhol, em referência ao equipamento utilizado para deslizar sobre o gelo.

Popular entre os mais radicais, o zipline é outra atração que faz sucesso no parque de neve. Nessa categoria, que simula um voo rasante, o praticante é suspenso por cabos no ar como em uma tirolesa, mas em posição horizontal. Para ter uma ideia de como é a experiência, assista aqui.

No espaço, funciona também Winter Park, um espaço formado por uma escola de esqui para iniciantes e algumas poucas pistas.


Esquibunda Piedras Blancas – Bariloche, Argentina

 

Noite Nórdica

Em certo ponto da face sul do Cerro Otto, a 1.300 metros acima do nível do mar, se inicia uma travessia de aproximadamente 1 hora de quadriciclo por um bosque de árvores centenárias coberto de neve, após a orientação dos guias sobre as medidas necessárias para pilotar os veículos com segurança.

No meio do trajeto é feita uma parada para que os passageiros se aqueçam em volta de uma fogueira enquanto podem degustar de um bom vinho e chocolate quente.

A rota é retomada até um refúgio na montanha, onde é servido um jantar completo, com sobremesa e bebida.

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Noite Nórdica – Bariloche, Argentina

 

Ilha Victoria e Bosque de Arrayanes

Depois de matar a vontade de se jogar na neve, é hora de experimentar uma navegação com direito à foto clássica alimentando gaivotas do convés do barco!

A embarcação parte de Porto Pañuelo, na Península de Llao Llao, a 25 quilômetros de distância do Centro de Bariloche, e segue em direção à Ilha Victoria, a maior ilha do Lago Nahuel Huapi.

Lá, os visitantes são guiados pelas trilhas de flora diversificada da ilha que contemplam mirantes naturais e conduzidos até a Playa del Toro, uma praia de areia vulcânica que preserva pinturas rupestres feitas pelos povos originários da área.

Após mais um trecho de navegação, a próxima parada é na Península Quetrihué, parte de Villa La Angostura, lar do Bosque de Arrayanes, sobre o qual correm boatos de que teria sido a fonte de inspiração para Walt Disney criar os cenários de “Bambi”. Lendas à parte, é bem verdade que quando os raios de sol ultrapassam as folhagens, o espaço é inundado por tons de ocre e se torna uma paisagem digna do mundo da fantasia.

Arrayán é uma espécie arbórea praticamente extinta em outras localidades caracterizada por pequenas folhas verdes e tronco contorcido cor de canela com manchas esbranquiçadas.

Para saber mais, clique aqui.

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Bosque de Arrayanes – Argentina

 

Porto Blest e Cascada de los Cántaros

Aqui vai outra indicação de passeio de barco, mas dessa vez com destino ao paradisíaco Porto Blest. A embarcação parte de Porto Pañuelo, na Península de Llao Llao, e navega pelo Braço Blest do Lago Nahuel Huapi seguida por gaivotas em busca de biscoitos entre uma foto e outra.

No percurso, é possível avistar a Ilha Centinela, onde descansam os restos mortais de Perito Moreno, naturalista e explorador que cedeu parte de suas terras para a criação do Parque Nahuel Huapi e participou do processo de demarcação do limite entre Argentina e Chile.

O trajeto segue em direção à Cascada de los Cántaros, uma cachoeira com três mirantes cercada pela Selva Valdiviana, bosque com grande variedade de espécies arbóreas nativas. A rota de acesso escalonada conduz ao Lago Cántaros, que dá origem à queda d’água de 852 metros de altura.

Após outra curta navegação, já em Porto Blest, é feita uma parada para lanche e os turistas podem optar por estender o passeio até o Porto Frías. Caso resolvam por isso, é preciso pegar um ônibus para percorrer um trecho de poucos minutos até Porto Alegre, de onde partem as embarcações que navegam pelo Lago Frías, cuja água proveniente de um dos glaciares do Cerro Tronador é especialmente esverdeada.

Para mais informações, clique aqui.

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Porto Blest – Argentina

 

O que fazer em Bariloche fora de temporada

O Circuito Chico continua sendo uma opção. O Cerro Catedral permite praticar atividades de aventura, como escalada, trekking (trilha), mountain bike e rapel. O Cerro Otto oferece atrações que não dependem da neve, como trilha guiada e otto kart, modalidade em que se desce uma ladeira a bordo de boias canadenses.

 

Mergulho em Bariloche

Na primavera, entre 21 de setembro e 20 de dezembro, o sol começa a derreter o gelo da estação anterior, as flores colorem a cidade, os dias são mais longos e a temperatura oscila entre 7 e 20 graus, aumentando aos poucos.

No verão, de 21 de dezembro a 20 de março, os dias são mais quentes e ensolarados e as noites mais frescas, há escassez de chuva e vento. 

Durante o outono, entre 21 de março e 20 de junho, os bosques ganham tons de ocre e amarelo, os dias são frescos e temperados e as noites frias, a temperatura varia de 4 a 13 graus e costuma chover.

De novembro a abril é a época mais confortável para se praticar mergulho nas águas cristalinas de Bariloche. No final do verão, a temperatura do Lago Nahuel Huapi é de 13 a 14 graus. Na Playa Bonita, situada a 8 km do Centro, acontecem imersões de readaptação, cursos, batismos e mergulho para praticantes com pouca experiência.

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Playa Bonita – Bariloche, Argentina

 

Cerro Tronador

O verão é a melhor estação para conhecer o Cerro Tronador, a montanha mais alta dos arredores de Bariloche, com o topo elevado a 3.554 metros acima do nível do mar.

O caminho até a atração cruza as margens dos lagos Gutiérrez e Mascardi, áreas muito visitadas por amantes de pesca e alpinismo. No retorno, existe um desvio que leva à Cachoeira Los Alerces, uma queda d’água de 30 metros de altura.

O percurso também inclui mirantes com vistas deslumbrantes, como a do Río Manso, que nasce na parte superior da colina, muda de cor ao longo de seu curso e é o lar de muitas trutas. Outra paisagem de tirar o fôlego é a do Ventisquero Negro, uma geleira que se mistura com pedras, areias e outras substâncias do solo e ganha coloração escura. Devido a alguns minerais que o gelo carrega, o tom do lago de degelo em suas adjacências é verde.

Para saber mais sobre a excursão para o Cerro Tronadorclique aqui.

Cerro Tronador – Argentina

 

San Martín de los Andes pela Rota dos Sete Lagos

O trajeto que conduz a San Martín de los Andes passa por Villa la Angostura e margeia os lagos Espejo, Correntoso, Escondido, Villarino, Falkner, Machónico e Lacar pela Rota dos Sete Lagos.

Villa la Angostura se situa a 85 km de Bariloche, ao sul da Província de Neuquén, na margem norte do Lago Nahuel Huapi. Sofisticada, é sinônimo de calmaria e rota de acesso à Península Quetrihué, que preserva o Bosque de Arrayanes.

Partindo de Villa la Angostura, o percurso segue pela Rota dos Sete Lagos por mais 110 quilômetros, caminho com muitos mirantes naturais, até San Martín de los Andes, que conserva características de um autêntico vilarejo na montanha, com casas baixas de madeira e pedra.

Para saber mais sobre a excursão, clique aqui.

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Rota dos Sete Lagos – Argentina

 

Cruce Andino

Cruce Andino é um passeio clássico de navegação pelos lagos que cercam a Cordilheira dos Andes, partindo de Bariloche, na Argentina, com destino à Puerto Varas, no Chile.

O barco da excursão zarpa de Porto Pañuelo, na Península de Llao Llao, e segue até Porto Blest, navegando pelo Braço Blest do Lago Nahuel Huapi. No caminho, é possível avistar a Ilha Centinela, onde descansam os restos mortais de Perito Moreno, naturalista e explorador que cedeu parte de suas terras para a criação do Parque Nahuel Huapi e participou do processo de demarcação do limite entre Argentina e Chile.

Os passageiros desembarcam em Porto Blest e são acomodados em ônibus para transporte até Porto Alegre, a 3 km de distância, ponto de partida para a navegação pelas águas verdes do Lago Frías até o Porto Frías, parada para a passagem pela imigração argentina antes de cruzar a fronteira. Nesse momento da viagem, se enxerga o Cerro Tronador, montanha com três picos: um argentino, um chileno e um internacional.

De um lado, está o Parque Nahuel Huapi (Argentina), do outro, o Parque Vicente Pérez Rosales (Chile). A divisa é atravessada de ônibus. É feita uma parada para almoço em Peulla, uma vila ecológica. Os passaportes são carimbados pela imigração chilena e as bagagens são inspecionadas.

Mais tarde, se navega pelo Lago de Todos os Santos em direção às belas quedas d’água de Saltos de Petrohué. Durante essa etapa, é possível avistar o Vulcão Osorno com seu cume nevado, um dos cartões postais dos Lagos Andinos. Em seguida, a via terrestre é retomada, contornando o Lago Llanquihue, até a chegada à cidade de Puerto Varas.

O passeio pode ser apenas de ida ou de ida e volta, incluindo pernoite em Peulla nesse caso. 

Com dias ensolarados e pouca incidência de chuva, o verão é a estação do ano em que a boa visibilidade durante a travessia é mais garantida.

Para saber mais, clique aqui.

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Vulcão Osorno – Chile

 

Circuito Grande

O Circuito Grande é um passeio tradicional com duração de um dia inteiro e percorre cerca de 280 km, partindo de Bariloche em direção à Villa la Angostura, na Província de Neuquén, com passagem pela Villa Traful.

O tour, que não é realizado no inverno, percorre as margens do Rio Limay, fronteira natural que separa Rio Negro e Neuquén, segue por uma estrada sinuosa que conduz ao Valle Encantado, área de escalada esportiva na qual é possível enxergar curiosas figuras nas formações rochosas, e continua até a Villa Traful, uma aldeia de natureza praticamente intocada cercada por cadeias de montanhas. O caminho passa pelo Mirante Traful, com mais de 70 metros de altura e uma vista impactante.

O trajeto segue pelo contorno do Lago Traful, atravessa o Porto Arrayán e segue pela Rota dos Sete Lagos (Espejo, Correntoso, Escondido, Villarino, Falkner, Machónico e Lacar) até Villa la Angostura.

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Villa la Angostura – Argentina

 

Centro de Bariloche

Fora do inverno, as experiências ao ar livre ganham força, como caminhar e explorar o Centro de Bariloche, por exemplo.

O núcleo da zona central é o Centro Cívico, formado por um conjunto de prédios administrativos construídos ao redor de uma praça situada entre as ruas Miltre, Reconquista e Libertad. Inaugurado em 17 de março de 1940, o espaço abriga a Prefeitura de San Carlos de Bariloche, a Secretaria Municipal de Turismo, a Biblioteca Popular Sarmiento, o Museu da Patagônia, a Central dos Correios, a Delegacia de Polícia da Província de Rio Negro e o Monumento a Julio Roca, ex-presidente argentino.  

Projetada pelo arquiteto Ernesto de Estrada, a área possui características arquitetônicas semelhantes às das regiões montanhosas da Europa, com edificações feitas em madeira cipreste, pinheiro larício e tufa de pedra (rocha calcária porosa).

Declarado Monumento Histórico Nacional em 1987, o Centro Cívico de Bariloche ainda proporciona uma bela vista do nascer do sol e do Lago Nahuel Huapi. Curiosamente, no local é comum encontrar cães da raça São Bernardo que “posam” para fotos com turistas em troca de alguns trocados para seus donos.

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Centro Cívico – Bariloche, Argentina

 

A menos de 1 km de distância, se situa a Catedral Nuestra Señora Nahuel Huapi, o principal templo católico da cidade, construído em formato de cruz latina e estilo neogótico.  

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Catedral Nuestra Señora Nahuel Huapi – Bariloche, Argentina

 

Entre um ponto e outro, está a Rua Mitre. Considerada a principal via de Bariloche, é movimentada por concentrar lojas, serviços e restaurantes.

A gastronomia patagônica é uma atração à parte, marcada pela produção centenária de cervejas artesanais e por pratos com carne de cordeiro, trutas e defumados. Casas de chá e chocolaterias também são marcas registradas. No Centro, não deixe de conhecer as chocolaterias Abuela Goye e Mamuschka, a Cervejaria Manush, o restaurante de carnes e massas El Boliche de Alberto e a casa de chá Meiling

Para ver os melhores restaurantes de Bariloche, clique aqui.

Para ver as melhores chocolaterias de Bariloche, clique aqui.

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